Ferrari 250 GTE
Motor: V12 Colombo de 2.953cc (128F)
Distribuição: SOHC 2 válvulas/cilindro
Alimentação: 3 carburadores Weber 40
Potência: 240 hp / 7.000 rpm
Torque: 262 Nm / 5.000 rpm
Transmissão: Manual de 4 velocidades + overdrive
Suspensão dianteira: Independente Duplo-A
Suspensão traseira: Eixo rígido com feixe de molas
Peso: 1.400 kg
Aceleração: 0-100 km/h em 7,6 segundos
Velocidade máxima: 230 km/h
Período de produção: 1959 - 1963
Ano do exemplar: 1961
Cor: Bleu Sera Metallizzato
Produção: 299 unidades
FBF desde: 2015
A criação de um veículo de larga produção, principalmente um GT 2+2 que de fato comportasse 4 pessoas, se mostrou necessária para impulsionar as vendas de carro de rua, segmento que não agradava Enzo, mas era a principal fonte de renda da Scuderia. Iniciou-se então o projeto, baseado no chassis da Tour De France, mas com o motor posicionado mais à frente, aumentando o espaço da cabine e porta-malas.
O resultado foi apresentado não em um motor show, mas sim como o carro de apoio nas 24h de Le Mans de 1960, demonstrando sua capacidade nas pistas embora fosse mais um carro de luxo do que um de corrida. O modelo entrou para a família 250, por usar o motor Colombo de 250cc por cilindro (3.000cc no total) com a designação GT/E, GT por ser um carro de rua (Gran Turismo) e E pelo seu chassis alongado. Esse foi um dos poucos carros da marca que Enzo Ferrari chegou a dirigir diariamente.
Este exemplar é um Serie I de 1961, pintado na cor Bleu Sera Metallizzato e equipado de fábrica com o motor atualizado, 128F, da Serie II, com carburadores Weber 40, em vez de 36. Comprado originalmente por Peter van Gerbig em Hillsborough, Califórnia, foi trazido ao Brasil em 2009 após ser adquirido por Boris Feldman e em 2015 entrou para o acervo da FBF Collezione.